segunda-feira, 30 de abril de 2012

Como fazer uma lareira ecológica

Com um recuperador de calor esta lareira consome menos lenha do que um modelo comum

Por Danilo Costa e Eliana Medina Foto: Célia Mari Weiss Ilustrações: Fabio Flaks

Divulgação

O frio de Monte Verde, MG, é propício para ficar ao pé do fogo e curtir o crepitar da lenha. Mas na sala desta casa, a lareira tinha de se destacar sem encobrir a vista. Na prancheta do arquiteto Enrico Benedetti, de São Paulo, surgiu uma versão baixa (0,80 m de altura), feita de tijolos e aço corten. Dentro do módulo de alvenaria, há uma peça de ferro fundido comprada pronta (recuperador de calor), que equivale à caixa de fogo. Ela consome menos lenha do que uma opção comum e, segundo o fornecedor, tem potência quase dez vezes maior.

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(A) Há três painéis de aço corten chumbados na alvenaria. Um deles (1) foi dobrado para cobrir a parte de cima do recuperador. Já a chapa que serve de frontão (2) traz uma abertura quadrada e um recorte estreito, que deixa ver se a lenha está acabando. O último, em L (3), fica preso na base de concreto e no piso da sala. (B) O recuperador de calor (ref. B5) vem com uma porta de vidro e aquece uma área de até 100 m². “É ecológico, pois reduz a queima de oxigênio e aproveita a lenha até o fim”, diz Susana Fornero, da Calorarte, empresa que vende essa peça. O duto de inox, comprado à parte, está dentro de um tubo de aço galvanizado pintado. (C) As paredes e a base sobre o piso mesclam tijolos maciços de barro e refratários. Elas definem a área do recuperador de calor, que deve ficar a 5 cm da alvenaria, evitando que o concreto rache. A argamassa dos tijolos leva areia e terra, pois o cimento poderia trincar com o calor. (D) O módulo de alvenaria com 0,60 m de profundidade se estende à área externa da casa, formando um nicho para lenha. Nesse trecho, fica à vista o cimento queimado com Pó Xadrez vermelho (Lanxess) que recobre os blocos de concreto rebocados.
(A) Há três painéis de aço corten chumbados na alvenaria. Um deles (1) foi dobrado para cobrir a parte de cima do recuperador. Já a chapa que serve de frontão (2) traz uma abertura quadrada e um recorte estreito, que deixa ver se a lenha está acabando. O último, em L (3), fica preso na base de concreto e no piso da sala. (B) O recuperador de calor (ref. B5) vem com uma porta de vidro e aquece uma área de até 100 m². “É ecológico, pois reduz a queima de oxigênio e aproveita a lenha até o fim”, diz Susana Fornero, da Calorarte, empresa que vende essa peça. O duto de inox, comprado à parte, está dentro de um tubo de aço galvanizado pintado. (C) As paredes e a base sobre o piso mesclam tijolos maciços de barro e refratários. Elas definem a área do recuperador de calor, que deve ficar a 5 cm da alvenaria, evitando que o concreto rache. A argamassa dos tijolos leva areia e terra, pois o cimento poderia trincar com o calor. (D) O módulo de alvenaria com 0,60 m de profundidade se estende à área externa da casa, formando um nicho para lenha. Nesse trecho, fica à vista o cimento queimado com Pó Xadrez vermelho (Lanxess) que recobre os blocos de concreto rebocados.


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Casa Charles Eames + Casa Marlon Blackwell - Arkansas



Casa Charles Eames







vidros não tão transparentes. aproveitar material brasileiro para compor os paineis, com vidros de várias texturas (e cores?) gostamos da idéia da luz ser transofrmada em alguns espaços pelos vidros, assim como da transparencia não ser toda.



Casa Marlon Blackwell - Arkansas